quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Casa em Recife 2
sábado, 22 de novembro de 2008
Beijinho, beijinho, tchau, tchau
Fazendo contas e contas, bem, vamos ver quanto nos restou:
Compras do primeiro dia: R$ 217,17
Créditos no Skype: R$ 25,00
Jantar da primeira noite (a bendita pizza do Hugo): R$ 42,20
Frete do Romero: R$ 20,00
GASTOS PRIMEIRO DIA: R$ 304,37
Compras com colchão, colcha, bomba, travesseiros e 3 pacotes de bolacha: R$ 341,27, já com a tele-romero
Café da manhã: R$ 27,50
Roupas: R$ 199,30
Jantar: R$ 27,00
Sedex: R$ 46,50
GASTOS SEGUNDO DIA: R$ 641,57
Jantar: R$ 12,00
Cervejas: R$ 18,00
GASTOS TERCEIRO DIA: R$ 30,00
Jantar: R$ 21,00
GASTOS QUARTO DIA: R$ 21,00
TOTAL GASTO: R$ 996, 94
Nossa!! Eu pensava que fosse sobrar alguma coisa pro santo. Três pila. O santo vai morrer de fome!!
Buenas, daqui a pouco tão chegando aqui pra nos buscarem. Antes de voltamos pra casa, não posso perder um banho de mar, mesmo que seja à noite. A Santa Maria infernal do verão nos aguarda. Então, vamos aproveitar!
Um beijo e um abraço pra todos que acompanharam o blog, nos despedimos por aqui. O Cris tá mandando saudações também.
Últimas horas
A hora do adeus se aproxima.
Onde ficamos - dois: o nosso apê
O prédio não é lá essas coisas, como eu já disse outro dia, mas o bairro até que é bom... Ficamos a uma distância segura do Capibaribe e não sentimos o seu odor putrefato. Já o apartamento nos foi entregue meio sujinho; devia estar fechado a um bom tempo. Não é muito grande: entrando pela sala é possível ver a saída para a sacada, a porta para o banheiro e as portas para os quartos. Ao lado da porta de entrada está a da cozinha e, frente a essa, o acesso à área de serviço. Fiz até um desenho para entenderem.
Ai ai... É isso! Daqui a pouco a Michelle fala sobre o nosso último dia na casa. Foi bom ficar aqui, mesmo não podendo sair pela cidade, foi uma experiência muito válida. Conversas, reflexões, tragos e muita história para contar depois. Descobrimos a dificuldade de lidar com recursos limitados (dinheiro, tele-entregas, compras pela internet) e também fizemos uma amizade legal com o nosso simpático entregador. Não tenho muito a dizer... Fiquei de reunir as nossas tralhas enquanto a outra escreve aqui... Vou lá, porque não demora e já devem estar batendo para nos buscar. Tomara que não nos esqueçam aqui!
Grande abraço a todos!
Onde ficamos - um
No primeiro dia apenas situei o bairro de Recife onde ficamos; o Parnamirim. Fica próximo ao rio Capibaribe – algo como o Cadena recifense – e cheira um pouco mal nos dias mais quentes (como aqui é sempre quente, cheira mal sempre!). Do aeroporto até aqui tu atravessas meia cidade e perde um bom tempo no trânsito.
Nas imagens (clique para ampliar): ponto amarelo localiza o nosso prédio e a linha vermelha o aeroporto.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Presos, mas de roupa nova!
A faculdade faz falta! Aliás, tudo faz falta! Prefiro não escrever sobre isso. Já quase entramos numa deprê coletiva aqui [coletividade é algo fácil quando são apenas duas pessoas].
A faxina foi refrescante. Nem preciso contar detalhes de como os cômodos vazios ficaram beeem encharcados com os baldes d’água que nos tocamos... Não que o calor fosse insuportável. Quente está, no entanto não pega sol por muito tempo aqui – do meio-dia as duas, duas e um pouquinho – porque tem um arranha-céu de apartamentos bem na frente do nosso humilde prédio.
Limpeza, banho, lavar roupa. Na hora de pedir o que comer outra vez chega a nossa encomenda. Wooow!!! Roupa nova!
Para a ceia, nada de pizzas. Apesar de muito saborosa, o incidente com a Michelle nos fez pensar duas vezes antes de repetir o pedido. Talvez não tenha sido culpa da pizza, mas vá lá saber... Decidimos, então, por algo mais tradicional. “Alô, Romero! Tu conhece alguma lancheria boa? Pega dois cachorros e uma Coca dois litros pra nós!”. Ele avisou que ia demorar um pouco porque precisaria ir a outros lugares antes, mas que, para compensar e nos ajudar cobraria, no lugar da corrida, um lanche pra ele também. DUAS HORAS depois ele aparece. Eu quase disputei no tapa o meio pacote de bolachinha que havia sobrado. Gastos: R$12,00
Faz pouco que terminamos de jantar o nosso hot dog. Voltei para escrever rapidamente e vamos pra sacada. Sexta-feira e tem uma galera na rua... AHHH!!! Sabia que tinha esquecido de escrever algo! Não situamos a nossa casa! Farei isso no nosso último dia aqui, mas ainda será válido. Agora a muvuca nos aguarda!!! Uma cervejinha cai bem... Vou lá ver se a outra concorda [nem precisaria, mas precisamos discutir os nossos gastos...]. Até logo, pessoas!
Lerê-lerê
Será que a Mari e a Renatinha conseguiram algo além de pizza em Macapá?? E o João e o Gian, tomaram banho??
Falando em banho, essa água teve ter micróbios até na alma. Ontem, quando o Hugo nos visitou, eu nem banho tomei. Enquanto o Cris arrumava alguma coisa pra gente almoçar, fui banhar-me.
Quando retornei do banho, outro delicioso Mac. Almoçamos já eram umas 3 da tarde. Demos uma arrumada na casa. Isso aqui ta um pardieiro. Compramos uma vassoura e nem tínhamos usado ainda. Limpamos o banheiro também.
Em casa, eu nem limpo nada. Mas, aqui, enfim, me botaram no batente.
Até o próximo post!!
Melhoras, Mochelle


Como eu não tô nem aí mesmo, apesar do mal-estar, ontem bebi. Enquanto o Cris foi dormir (ele é meio fraquinho pra beber mesmo) ocupei o PC a noite toda. Fiquei assistindo uns vídeos, digamos, indecentes no You Tube. Eu tava bêbada, sabe. Então, nem aí tb. Prefiro não comentar.
Falando nesse bordão do Toma lá da cá, nossa, que falta faz uma televisão aqui pra mim. Uma pena que a gente não tem muita grana pra gastar, senão até dava pra comprar uma. Mas enfim, ossos do ofício.
Quando o Cris acordou, eu fui dormir. De comida, ainda restam umas bolachinhas que o Romero trouxe ontem junto com os travesseiros. Nem sei se tem mais também. Uma coisa que começo a perceber nesses dias. Ficar enclausurada aqui tem me deixado um pouco mais maluca que eu já sou. Dá uma tristeza pensar nessa cidade linda aí fora pra conhecer e não poder sair daqui. Paciência. Quem sabe, amanhã, às 23 h, eu saia daqui direto pro mar.
O segundo dia - Parte dois
[Postei e fui comer. Ainda temos o que o moto-boy comprou na manhã passada, mas acho que do café da Michelle não passa. Depois olhei o movimento, e vim pro computador olhar de tudo um pouco.]
Dormi até umas nove e pouco da noite. Acordei e aproveitei o que compramos para o café e fiz um lanche, depois fui pro banho. Quando saí do banheiro, minha companheira nessa ‘loucuragem’ estava levantando e disse que estava enjoada.
–Enjoada tu sempre foi, Michelle!
–Não Cris, estou mal mesmo!
Não demorou muito e chamou o amigo Hugo (ainda bem que fez o contato direto no vaso sanitário). Depois disso começou a melhorar. Confesso que pensei “Que bom! Assim não gastamos com remédio” (6) [hehehehe].
Ahh, já ia esquecendo! Mais uma noite na boêmia! Como não há o que fazer e a temperatura fica mais agradável depois que escurece, compramos umas cervejas e pedimos algo pra comer. Escolha de ontem: Mc. Donalds.
R$ 3,75 x 2 = R$15,00 (dois lanches: Mc. Duplo e batata média)
R$ 2,00 x 6 = R$12,00 (Bohemia)
R$ 5,00 (serviços do motoqueiro)
Gasto: R$ 27,00
Bêbado e de pança cheia, fui dormir. Levantei cedo por causa do movimeto na rua e fiz a primeira postagem do dia. A Michelle foi pro PC. Não sei se fez algo interessante... Quem sabe ela conta depois...
O segundo dia - Parte um
– Romero, mata uma curiosidade minha!
– Ixi, menino; até duas! – Disse ele com um sotaque bastante carregado. Continuei com o rodeio:
– Tu gosta de pescar?
– Mas rapaz, eu adoro! Só não entendi o porquê da pergunta... Quer peixe no café da manhã, é?
– Precisamos de algo para esquentar água, como um fogareiro. Quem sai para pescar geralmente tem um...
– Cê tá com sorte! Eu tenho!
Maravilha! Ele tinha o que precisávamos e antes mesmo de eu perguntar sobre o empréstimo ele já ofereceu o utensílio, e mais: perguntou se eu gostaria das canecas de alumínio que ele sempre usava nas pescarias. Aceitei, óbvio. Quase uma hora depois, lá pelas nove e vinte, ele chega com tudo. Lá se foram mais R$27,50.
O desjejum até nos animou um pouco. A Michelle lembrou que precisávamos comprar roupas! O prazo de entrega no Americanas.com era de 5 dias úteis. Não havia tempo, então pagamos o Sedex. Dois quilos de roupas pelo frete de R$ 46,50... Pelo menos chega ainda hoje.
Nossas compras foram:
Camisetas Masculinas: R$24,90
2 Camisetas Femininas: R$29,90
Cueca: R$8,90
Calcinha: R$14,90
Bermuda Feminina: R$47,90
Bermuda Masculina: R$54,90
Sutiã: R$17,90
_________________________
Total: R$199,30 + R$46,50 + 27,50
___ R$ 273,30
Daqui a pouco a Michelle conta sobre as compras que chegaram ontem. Alguma coisa que ela comeu não fez bem. Vomitou mas já está se sentindo melhor, nem precisou de remédio. Deixei que dormisse um pouco mais...
Já já eu volto!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Ressaca sem álcool
Como eu havia dito, passamos a noite acordados. Depois do banho, saboreamos a pizza que a Michelle pediu, limpamos a casa e, como esquecemos de comprar móveis, conversamos por algum tempo sentados no chão da sacada. Ainda exploramos o blog de nossas veteranas, o “Gangue do Hipertexto” e compramos coisas pelo Americanas antes de voltar a ver porcarias na internet.
Daqui a pouco conto sobre a nossa manhã. Estou podreeee! Uma noite toda em claro depois de horas no translado Santa Maria – Recife nos sugou todas as energias! O colchão e companhia chegaram ao meio da tarde, enquanto cochilávamos encostados na parede da sala. A partir daí capotamos e recém agora estamos nos sintonizando com a realidade novamente. Nós vamos contar tudinho, mas tenham paciência!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Primeira refeição

O Salvador da Pátria

Grande Romero!! Salvará nossas vidas nos próximos dias. Baixei o Skype e comprei R$ 25,00 de crédito. Combinei com o motoboy que metade do valor das compras seria depositado na conta dele. A outra metade e o valor da “corrida”, seriam pagos na entrega. Confiamos pro cara não sumir do mapa. Queria ao menos tomar um banho. A noite ainda vai ser longa, caros!
Depois da tempestade...
Pois bem, depois da briguinha de hoje à tarde, ficamos um tempo sem conversar, mas conforme o meio-dia foi se distanciando, a fome foi batendo e cedemos por obrigação mesmo: por enquanto há outras prioridades; mesa de pingue-pongue e o baralho ficarão para depois.
Sentamos (ainda no chão – que pra colaborar, está imundo) e fomos ao site do Pão-de-Açúcar – pra quem não sabe, é uma rede de supermercados – e escolhemos os primeiros itens para a estadia. O Pão-de-Açúcar ainda não faz entregas aqui em Recife, mas aproveitamos a proximidade do estabelecimento com a nossa humilde residência e contratamos um moto-boy. A listagem das compras encontra-se abaixo.
Compras no Pão de Açúcar:
Escova de dente, pacote com 3: R$3,63
Creme dental, unidade: R$1,32
Papel higiênico, pacote com 4: R$4,00
Sabonete, unidade: R$1,30
Esponja pra banho, unidade: R$6,54
Água, 15 garrafas de 1,5 litros: R$ 1,55 a unidade x 15 = R$23,25
Água, 4 garrafas de 5 litros: R$4,46 a unidade x 4 = R$17,84
Vassoura, unidade: R$6,99
Balde, unidade: R$9,87
Sabão, unidade: R$1,45
Esponja, unidade: R$1,38
Água sanitária, 1 litro: R$1,39 --- 61,12
Pratos, duas unidades: R$9,35 a unidade x 2 = R$18,70
Copos, duas unidades: R$6,23 a unidade x 2 = R$12,46
Facas, duas unidades: R$2,34 a unidade x 2 = R$4,68
Garfos, duas unidades: R$2,86 a unidade x 2 = R$5,72
Colheres, duas unidades: R$2,86 a unidade x 2 = R$5,72
Toalhas de banho, duas unidades: R$ R$ 26,94 a unidade x 2 = R$53,88
Toalha de rosto, uma unidade: R$ 13,42
Lâmpada, três unidades: R$1,68 a unidade x 3 = R$5,04
Desodorante masculino: R$9,66
Desodorante feminino: R$9,29
_______________________________
Total: R$217,17
Belezinha! E como chamar o moto-boy? Aproveitamos que eu já tinha uma conta no Skipe e minha companheira colocou R$25,00
Entre briga e escolha dos produtos, já estamos há quatro horas na casa. Como eu disse lá em cima, a fome está arranhando o estômago. QUERO COMER!!!
- Michelle, aproveita e liga pra algum lugar! Pede algo pra gente comer!
Entre tapas e beijos
Fiquei feliz da vida com a idéia da Luti. Recife por 4 dias vai ser perfeito pra mim. Recuperar as energias e ‘salgar o lombo’, como diria o meu vô. Só não contava com isso, ter que ficar presa dentro de um apartamento. Mas tudo bem. Pelo menos, estou aqui com o Cris u.u
Sentamos e começamos a discutir a nossa primeira compra. Na vinda para cá, avistamos um Pão de Açúcar. Perfeito para as nossas pretensões. Entrega rápida, aqui no bairro mesmo. Almoçamos num restaurante sen-sa-cio-nal antes de chegar aqui, por enquanto não pensamos em comida. Produtos de higiene, primeiras necessidades. Eis a nossa lista:
2 escovas de dente (sim, óbvio, amizade tem limite);
pasta de dente (a mais barata, na volta a Luti paga um dentista pra nós);
papel higiênico (esse não dá pra ser o mais barato :D);
sabonete;
esponja pra banho;
2 camas (pois é, eu queria uma :P);
cadeiras;
água;
vassoura (o Cris varre, eu só mando);
sabão;
esponja;
pratos;
copos;
talheres;
pano de prato;
isopor.
Eu queria uma mesa de pingue-pongue, o Cris não quer, quer baralho. Nós discutimos muito isso. Acabou que brigamos e ainda não fizemos as compras. Foi cada um pra um lado. Ele ficou todo emburradinho num canto, eu fui pro msn conversar com os colegas:
¬¬ MicheLLe diz:
e aí pankada, como tá floripa??
- Panka diz:
nossa mô, a gente chegou agora E PERDEMOS NOSSAS MALAS!
¬¬ MicheLLe diz:
oO
¬¬ MicheLLe diz:
q barbaridade!!!!
¬¬ MicheLLe diz:
vcs vão reclamar??
- Panka diz:
sério, estamos com a roupa do corpo
- Panka diz:
desesperados
- Panka diz:
e isso que amanhã era nosso primeiro dia no campeonato
¬¬ MicheLLe diz:
q campeonato?????
- Panka diz:
de surf ;d
- Panka diz:
:D
¬¬ MicheLLe diz:
eu briguei com o cris panka x(
¬¬ MicheLLe diz:
ele nao quer uma mesa de pingue-pongue
¬¬ MicheLLe diz:
xorá
Não vou dar o braço a torcer. Enquanto não tivermos a mesa, sem compras. Hunf.
A chegada
Aqui no Parnamirin, Michelle e eu nos instalamos em um apartamento de características avessas às centenas de outros imóveis da região. Com os 31ºC que torram as criaturas lá na rua, subir as escadas até o terceiro andar já foi um sacrifício. DEFEITO UM: o prédio antigo, de quatro andares, não tem elevador. Com o calor, fui molhar o rosto na primeira torneira que encontrei, no banheiro. Abri, fiz uma conchinha e bah! DEFEITO DOIS: não sei por que cargas d’água (perdoem a tentativa de trocadilho) a água não tem uma aparência muito boa! Disse à minha companheira que aquele líquido eu não coloco na boca e, com muito pesar – e um Protex – me arrisco nos banhos.
– Nunca diga “desta água não beberei” – debochou Michelle; mas eu retruquei:
– Já sentiu o cheiro disso? Parece que saiu duma piscina de mil litros que está há uma semana sem trocar a água!
Risadinhas típicas e aproveitamos os primeiros minutos para dar um bizu geral no lugar antes de fazer qualquer outra coisa. Enquanto decidimos o que fazer com os “mil pila” que a Luti nos deu, sentei (no chão, porque nem cadeira tem aqui!) e escrevi sobre os nossos primeiros vinte minutos na casa. Contamos com mil reais, um computador com acesso à internet e sorte. Espero que esta última não se esgote antes de sábado.